sábado, 19 de setembro de 2009

Descaso ambiental

Os textos foram criados por alunas da ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA CARLOS FRIES, Série, 2ª II na disciplina de GEOGRAFIA, com base nos estudos do capítulo 11, Quadro ambiental do Planeta, do livro Geografia Geral e do Brasil - Ensino médio. Volume único. Autores James e Mendes, Editora FTD. São Paulo, 2005.
Opinião de Jade Heberle e Patricia Graciela Franke
Alunos da 2ª Série do ensino médio.

O que penso sobre os problemas ambientais que vem afetando nossas vidas já faz um bom tempo? Inicialmente, acredito que a situação do meio ambiente não é como antigamente. Está se tornando cada vez mais crítica. Problemas relacionados a ele vêm surgindo e se agravando cada vez mais, como o aquecimento global, o desmatamento, as enchentes, dentre muitos outros.
Sabe-se que os processos de urbanização e de industrialização são essenciais para que um país se desenvolva, porém estes mesmos processos acabam gerando problemas ambientais graves - poluição atmosférica e poluição dos rios. O homem acaba visando o desenvolvimento acima de tudo, e, desta forma, acaba passando por cima de florestas e mananciais, destruindo-os, e assim, de uma forma ou outra, acaba prejudicando a si próprio.
O mais preocupante é o enorme descaso do homem – individuo, em relação ao meio ambiente. Quantas vezes vemos alguém jogar lixo no chão? Várias. Em todo momento, todos os dias. Mas as mesmas pessoas que fazem isso estão condenando a si próprias e as demais. Pois o ser humano é egoísta, pensa apenas em si.
O homem é o único animal racional no mundo, e ainda assim faz o que faz. O que fazer então para acabar com esses problemas que o próprio homem cria? Não se deve esperar que governadores, ambientalistas, ou qualquer que seja para resolver os problemas. Cada um deve apenas fazer a sua parte, conscientes, e assim abandonar esse descaso que temos em relação ao meio ambiente, pois ao todo no mundo, há mais de 6,6 bilhões de pessoas, e se, cada um fizer a sua parte, já é suficiente para que se possa viver nesse planeta chamado Terra por muito mais tempo.


Quadro ambiental no planeta

O modo de vida consumista da sociedade hoje é critica. Não há recursos naturais disponíveis para atender ao consumo sem limites, e o que é produzido de lixo, a partir disso, haveria necessidade de pelo menos quatro ou cinco planetas Terra para atender a demanda. A expansão da urbanização e das atividades industriais tem acarretado um preocupante aumento dos índices de poluição. Há muitos tipos de poluição que estão invadindo cada vez mais o planeta.
Com o passar do tempo o sistema capitalista passou a explorar a natureza, deixando de lado os elementos fundamentais para a manutenção da vida na Terra, como por exemplo: a água, os minerais, as florestas, os ecossistemas, que correm risco de desaparecer, provocando um enorme desequilíbrio ambiental, causando vários problemas, tais como, a poluição atmosférica, promovida pela queima de combustíveis fosseis, produzindo grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2), a chuva ácida, caracterizada por apresentar grande concentração de ácidos dissolvidos, resultantes da contaminação da atmosfera por compostos de óxidos de enxofre e de nitrogênio, o buraco na camada de ozônio que é um gás azul, encontrado entre a troposfera e a estratosfera, e age como filtro que protege o planeta da radiação ultravioleta, o efeito estufa artificial, alterado pelo processo de industrialização, que faz com que a atmosfera receba um enorme volume adicional de gases, dificultando a dissipação do calor, a inversão térmica que ocorre em uma área urbana, onde uma massa de ar frio penetra sob uma camada de ar quente e as ilhas de calor, quando há um aumento de temperatura nas áreas centrais das maiores manchas urbanas.
O crescimento da população, e o aumento do consumo levaram a humanidade a uma enorme produção de resíduos, que causam poluição quando são depositados de forma inadequada no ambiente. Então, a situação do planeta não está nada boa, mas nem tudo está perdido, há muita coisa que nós, a população em geral, podemos fazer. Não devemos esperar sempre por uma atitude do próximo. Quantas vezes sem querer jogamos lixo nas ruas, nos rios? Como mudar essa situação? A única coisa que devemos fazer é nos responsabilizar por nossos atos e nos conscientizar, porque de alguma forma estamos destruindo o nosso planeta.

Sobre os problemas ambientais?

Os textos foram criados por alunas da ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA CARLOS FRIES, Série, 2ª II na disciplina de GEOGRAFIA, com base nos estudos do capítulo 11, Quadro ambiental do Planeta, do livro Geografia Geral e do Brasil - Ensino médio. Volume único. Autores James e Mendes, Editora FTD. São Paulo, 2005.


QUADRO AMBIENTAL DO PLANETA (MARINÊS FERRARI)

Algo que vem preocupando a humanidade atualmente é o crescimento desenfreado da população e a falta de alimentos, duas coisa que certamente não combinam. Para corresponder as necessidades de consumo da população seriam necessário mais três ou quatro planetas, mas isso não é possível, quer dizer, não há recursos naturais disponíveis para atender as necessidades da população mundial. A falta de alimentos é preocupante e os elementos mais importantes para a vida na Terra correm o risco de desaparecer. Água, fontes de energia e minerais quando usados de forma desenfreada, acabam se esgotando da superfície terrestre. Isso prova os evidentes desequilíbrios ambientais, ou seja, nosso modo de vida está ficando insustentável no planeta em que vivemos.
Com o forte crescimento populacional o planeta vem enfrentando vários problemas atmosféricos como: poluição, chuva ácida, formação de um buraco na camada de Ozônio e o agravamento do Efeito Estufa; problemas urbanos: inversão térmica, ilhas de calor; principalmente na questão da água a poluição de rios, fontes e aquíferos em todo o mundo tornando-a cada vez mais escassa. Mas os problemas não param por aí, a degradação dos solos, a devastação das florestas e a enorme produção de lixo, também preocupa, pois vai se agravando cada vez mais;
Todos esses problemas impulsionaram várias conferências internacionais para tentar resolver essa questão como: ECO-92 (Cúpula da Terra) realiza no Rio de Janeiro em 1992; Protocolo de Kyoto documento que prevê um corte de 5,2% nas emissões de gases causadores do efeito estufa, em 2001 178 países assinara o documento; RIO+10 (Cúpula do Desenvolvimento Sustentado) estabeleceu ações para melhorar a qualidade de vida; AGENDA 21 busca romper com os modelos de planejamento que valorizam as questões econômicas. Mas para tudo isso de certo todos nós temos que fazer a nossa parte, porque a vida no planeta depende acima de tudo de nós, e das ações que praticamos hoje.
Nosso planeta vem sofrendo várias alterações com as atitudes do ser humano, ou seja, se não mudarmos nossas atitudes estaremos acabando com o nosso próprio lar. Não adianta só esperarmos por “milagres” do governo e instituições internacionais para salvar o planeta temos que começar, nós mesmos com atitudes simples, mas que transformam. Não adianta jogar a culpa nos governos, dizendo que não faz nada se nós também não estamos nem aí. Fazemos campanha para reciclar o lixo, preservar a natureza, não poluir, e em nossas casas misturamos o lixo, jogamos papel na rua sem nos darmos conta que também estamos poluindo. O que falta na verdade, é agirmos com responsabilidade e compromisso com o nosso futuro.



A onda Verde (Caroline Horn)

A “onda” do século XXI é ser ecologicamente correto, buscar alternativas de energias renováveis. E por mais que muitas pessoas estejam envolvidas no modismo, muito pouco é realmente feito. Muitas propostas são apresentadas para a sociedade que vê, nas mesmas, além de alternativas para diminuir a poluição, soluções que podem ser prejudiciais, se não reduzirem o seu bem estar e comodismo.
Toda a situação atual só pode ser entendida quando observando o século XX, ou o chamado século das grandes transformações. Foi neste período que o homem, após ter se tornado “dono” do mundo, passou a conquistar territórios, com guerras e a querer mostrar sua superioridade através do dinheiro. Esta fase coincidiu com o imperialismo dos EUA e a difusão do capitalismo como modelo socioeconômico.
Há que lembrar, também, da industrialização e das cidades, que passaram a produzir mais para a sua população cada vez mais consumista, e, que cresceu de forma descontrolada, ocasionando mais poluição do ar e criação dos grandes conglomerados urbanos. O que se percebe no século XXI é que a natureza pode tomar de nós tudo o que tiramos dela.
Com isso, depois de muito destruir, é preciso criar idéias para reconstruir, ou pelo menos manter. Os esforços que empreendemos não produzem os efeitos desejados, ou são feitos de forma errada. E os maiores produtores de gases poluentes não abrem mão de sua evolução com base no desenvolvimento econômico. Tal afirmação pode ser comprovada pelo tratado de Kyoto, acordo mundial que visa a redução de CO², e que os EUA se negam a assinar já que isso prejudicaria a produtividade de suas fábricas.
No entanto não podemos desistir. Vou repetir o velho clichê: faça a sua parte e reze para que os poderosos pensem no futuro, não apenas no hoje. Para nós, é fundamental que exista o amanhã.