quinta-feira, 20 de setembro de 2018

O Planeta Terra - 2ª parte


Damos sequência ao texto produzido por uma aluna focada nos estudos, atenta, curiosa e que tem amor aos livros. A leitura pode transformar o olhar e a interpretação do mundo, ao mesmo tempo que pode expandir o universo interior. Parabéns Luíse Gauer Shulte – aluna da primeira série do ensino médio na EEB Carlos Fries Ipira SC.


O Planeta Terra - 2ª parte

Outra questão é sobre a idade da Terra. Muitas vezes isso pode gerar duvidas, já que o tempo geológico é diferente do tempo social. O tempo geológico corresponde ao período entre o início da formação do planeta (há aproximadamente 4,6 bilhões de anos) e os dias atuais. Já o tempo social corresponde ao período entre o surgimento dos primeiros ancestrais do ser humano (há aproximadamente 2 milhões de anos) e os dias atuais. Mas como os cientistas podem saber há quanto tempo a Terra existe? Ou a quanto tempo viveram os dinossauros? Ou desde quando os humanos existem?
A descoberta da radioatividade, no século XX, tornou possível calcular a idade das rochas e dos fósseis. Como existe um intervalo de tempo entre a formação do planeta e a solidificação de sua superfície (surgimento das primeiras rochas), estima-se que ele tenha pelo menos 4,6 bilhões de anos.
Por outro lado, para que se possa determinar a idade de matérias orgânicas, os fósseis, utiliza-se a medição de radiação do isótopo de Carbono-14. O carbono está presente em tudo que tem vida. 0,001% do carbono que é encontrado nos seres vivos é o Carbono-14, que é radioativo. Quando um ser vivo morre, o Carbono-14 em seu organismo passa a perder radioatividade. Seu tempo de meia vida é muito pequeno comparado ao do Urânio -238: apenas 5.730 anos. Basta então calcular quantas vezes o Carbono-14 perdeu metade de sua radioatividade para saber a idade de um fóssil. Ou seja, saber a quanto tempo aquele ser vivo morreu.
Sabendo de tudo isso, percebemos como o tempo geológico é grande, principalmente se comparado ao tempo social. Ocorre, então, a necessidade de dividir esse grande tempo em partes um pouco menores. Essas partes foram chamadas de éons.  O Hadeno, o Arqueano, o Proterozóico. Estes éons, por sua vez, são divididos em eras, que são divididas em períodos, que são divididos em épocas. Juntos, os éons Hadeno, Arqueano e Proterozóico formam uma parte da história do planeta chamada de Pré-Cambriana. O quarto e último éon é o Fanerozoico. O nome vem do grego faneros (aparente) e zoico (vida). Ele é dividido em três eras: Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica.
Na era Paleozoica, a ocorrência dos primeiros animais com conchas e carapaças, alguns peixes começaram, durante um longo processo, a sair da água, resultando nos primeiros anfíbios. Houve a formação da Pangeia, o primeiro e grande continente. No fim dessa era, começaram a surgir os primeiros répteis. Paleozoico vem do grego paleo (antigo) e zoico (vida).
Foi na era Mesozoica que os dinossauros surgiram (a partir dos primeiros répteis), dominaram todo o mundo e foram extintos. Surgiram os primeiros mamíferos e aves e a Pangeia começa a se fragmentar. E na era Cenozoica que teve início há 65,5 milhões de anos e dura até hoje, apareceram as diversas espécies de mamíferos, as cadeias montanhosas, e os continentes assumem o formato atual. Os primeiros hominídeos, considerando o tempo da Terra, surgiram há apenas 2 milhões de anos.
Ao analisar tudo isso, entendemos o quanto somos pequenos e insignificantes em relação à história do planeta. E isso gera uma nova pergunta: Como, em tão pouco tempo, conseguimos prejudicar tanto o Planeta Terra? Se todas as pessoas pensassem nesse assunto e chegassem a conclusão de que, se foram capazes de prejudicar, também podem ser capazes de ajudar, e talvez, assim todos nós poderíamos restaurá-lo e deixá-lo nas mesmas condições de quando o encontramos, há 2 milhões de anos: sem poluição, sem desmatamento e também, sem as coisas erradas que a nossa ganância nos levou a fazer.

O Planeta Terra – 1ª parte


Tenho a imensa satisfação de compartilhar neste espaço a produção de texto da aluna Luíse Gauer Shulte – aluna 1ª série do Ensino Médio a partir dos conteúdos abordados no bimestre, com base nos textos do livro didático GEOGRAFIA Contextos e Redes. Cap. 5).

                                        O Planeta Terra – 1ª parte

Qual é a origem do universo? Em que momento de sua história surgiu o Planeta Terra? Como isso aconteceu? Há quanto tempo? Desde quando nós humanos, fazemos parte de tudo isso? A muito, muito tempo, as pessoas se fazem essas perguntas. Trata-se de um assunto que desperta curiosidade e fascínio. 
As primeiras tentavas de explicar essas questões foram através das mitologias. Nelas, a criação do universo e do Planeta Terra é atribuída a divindades. O mito grego, por exemplo, diz que no começo não havia nada. Esse nada era personificado pelo deus Caos. Ao se sentir muito sozinho, Caos criou a deusa Gaia, que representava a Terra. Gaia, por sua vez, criou Urano, o deus do céu. Gaia e Urano então tiveram muitos filhos. Esses filhos também tiveram filhos. Todos esses deuses e deusas fizeram com que surgisse tudo o que conhecemos: o Sol, a Lua, os oceanos, as florestas, e os próprios humanos.
Por muitos séculos acreditou-se que a Terra era uma superfície plana e que tudo o que viam no céu girava ao seu redor, enquanto ela ficava parada (teoria do Geocentrismo). Os primeiros registros que contestaram a ideia de que a Terra era plana são da Grécia Antiga, entre os séculos V e VI a.C., onde matemáticos e astrônomos desenvolveram observações e cálculos nesse sentido. O maior exemplo disto foram os estudos do grego Eratóstenes. Ele percebeu que, ao meio-dia do dia do solstício de verão, os raios de sol iluminavam completamente o fundo de um poço em Siena (no sul do Egito), mas que isso não acontecia em Alexandria (no norte do Egito), sob as mesmas condições. Com isso, ele concluiu que a Terra era esférica e conseguiu calcular sua circunferência, medindo a distância entre as cidades e a diferença do ângulo de incidência dos raios solares. Eratóstenes obteve como resultado 39.700 km (hoje sabemos que, na verdade, este número é 40.008 km. Mesmo assim, é impressionante o quão perto ele chegou).
Havia também maneiras mais fáceis de perceber a curvatura da Terra para aqueles que não eram matemáticos ou astrônomos. Um navio partia do porto e, depois de percorrer uma certa distância, desaparecia no horizonte, coisa que só é possível porque a Terra é esférica. Possuir essa noção tornou os mapas e as cartas de navegação muito mais precisas. Com a evolução da tecnologia, os humanos foram concretizando ou descartando várias de suas teorias. Desde a ida do primeiro ser humano para o espaço (Yuri Gagarin, em 1961) até a construção de satélites para os mais diversos fins, temos finalmente certeza de que a Terra é esférica, pois vimos com nossos próprios olhos. Hoje, é comum para nós a imagem da Terra vista do espaço.
Atualmente, sabemos que a Terra e tudo que há nela, resulta de vários processos em constante interação. Nesses processos atuam diversos fatores, responsáveis por tornar o Planeta diferente de todos os outros no universo que conhecemos, o que o torna especial. A distância em que a Terra está do Sol determina a temperatura. Um pouco mais perto e seria quente demais. Um pouco mais longe e seria frio demais. Portanto, a distância entre a Terra e o sol permite que a temperatura seja ideal para que haja água em estado líquido. Ou seja, ideal para a vida.
Outros fatores a considerar: a gravidade, que nos segura na superfície terrestre; a rotação do planeta que promove alternância de temperatura para que não haja lugares sem calor e luz do sol e lugares que os recebam em excesso; as plantas, que nos proporcionam uma atmosfera rica em oxigênio; os movimentos geológicos (por incrível que pareça, as erupções vulcânicas e os terremotos, que hoje causam tanto estrago, foram fundamentais para a formação do planeta , pois promoveram a circulação de componentes químicos essenciais para o surgimento da vida. Se tudo estivesse agrupado em um único e estático bloco, a vida poderia não ter acontecido).
Saber de todo processo é uma maneira de compreender como o nosso mundo funciona, e de como devemos agir para manter a preservação dele. Quanto mais estudamos a formação da terra, mais conseguimos percebê-la ao nosso redor. A paisagem observada atualmente é resultado das mudanças que ocorreram ao longo de milhares de anos, devido ao movimento da natureza terrestre e mais recentemente, a partir da ação humana.


domingo, 8 de julho de 2018

Corrupção e as desigualdades sociais

Neste bimestre trabalhamos esse tema com as turmas da terceira série do ensino médio e os resultados desta reflexão foram incríveis. Produção de cartazes e textos. Alguns textos foram divulgados no jornal Gazeta do Arroio.
Segue o link é só acessar https://pt.calameo.com/read/000204553c71c3562e467

Os cartazes foram expostos nas paredes das salas de aula e da área de circulação externa. 





sábado, 7 de julho de 2018

As 5 regiões brasileiras segundo regionalização oficial do IBGE








Para ver outras imagens acesse o link https://photos.app.goo.gl/tQtJE3ZQuzR9W3Tm7

Ao desenvolver estudos sobre os conteúdos:

  • Região e regionalização
  • Regionalizar: uma forma de pensar o espaço
  • Regionalizações do espaço mundial
  • Regionalização do espaço brasileiro
  • O território brasileiro
  • Conceito de território
  • Caracterização geral do território brasileiro
  • Organização político-administrativa do Brasilen
  • Formação territorial do Brasil


Os alunos das primeiras séries do ensino médio nas aulas de geografia pesquisam cada região brasileira e apresentam o resultado de suas pesquisas em cartazes, slides e apresentação oral os seguintes aspectos: dados geográficos, históricos-culturais, gastronomia e atrativos turísticos.

domingo, 24 de junho de 2012

2012 CONFLITOS NO MUNDO - TERCEIRA SÉRIE EM

O conteúdo CONFLITOS NO MUNDO com as 3ªs séries do ensino médio resultaram nos paíneis expostos nos corredores da escola. Este trabalho mostra o uso de diversas mídias. A seguir seguem as etapas do trabalho. - As turmas de alunos foram dividas em grupos de trabalho; - Com a utilização dos textos do livro, cada grupo identificou os conflitos existentes no mundo, fizeram uma relação no caderno. - Após cada grupo deveria pesquisar na internet mapas de localização e características de cada conflito; - Com os mapas e os dados de cada conflito deveriam criar um painel, a partir do mapa mundi (no centro), colocar os mapas localizando cada conflito e uma característica, ou, um dado importante.

sábado, 6 de novembro de 2010

ERA UMA VEZ...

Uma sala de geografia na Escola Carlos Fries. Devido a uma reorganização no espaço físico da escola, a sala deixou de existir, na primeira semana de novembro de 2010. Dia 02 se presta homenagem a quem mesmo???????
Agora vai ficar só na lembrança de quem pode ter aulas ali. As imagens servirão para matar a saudade... Em frente minha gente o mundo ainda não acabou...